terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Alterações Climáticas e Aspectos Económicos

De acordo com o relatório elaborado pelo Centro Comum de Investigação da Comissão, se o clima esperado para 2080 se verificasse hoje, a UE enfrentaria perdas anuais do seu Produto Interno Bruto (PIB) entre os 20 mil milhões e os 65 mil milhões de euros, dependendo do aumento da temperatura (entre 2,5 a 5,4 graus), sendo os países do Sul da Europa, entre os quais Portugal, os mais afectados. O relatório final do projecto PESETA (projecção dos impactos económicos das alterações climáticas em sectores da União Europeia) baseia as suas estimativas em quatro aspectos considerados altamente sensíveis às alterações climáticas - agricultura, cheias, sistemas costeiros e turismo -, com diferentes cenários de aumento da temperatura e do nível da água do mar até 2080. Para simplificar a interpretação dos resultados, os impactos das alterações climáticas na UE foram divididos em cinco regiões, e, segundo as estimativas, a mais afectada será a do Sul da Europa, que compreende Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Bulgária. De acordo com o relatório, estes países apresentam as maiores perdas em termos de bem-estar económico, que historicamente cresce anualmente dois pontos percentuais na Europa, e que nesta região poderia cair entre 0,3 e 1,6% ao ano. O impacto das alterações climáticas é negativo em todos os sectores, com uma deterioração bastante acentuada, um aumento da temperatura na ordem dos 5,4 graus. Com isto, a agricultura sofreria os maiores danos, perdendo até 25% dos campos, e as receitas de turismo poderiam diminuir até 5 mil milhões de euros anualmente. Os custos do aquecimento global poderiam ser, no entanto, muito mais elevados.

Em destaque:
A economia portuguesa poderá ser das mais afectadas pelo aquecimento global, de acordo com um estudo da Comissão Europeia sobre os potenciais custos económicos das alterações climáticas na União Europeia ,divulgado em Bruxelas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Melhoria da Acústica em Espaços Escolares

Os espaços escolares escolhidos para este trabalho foram o Auditório e o espaço entre os pavilhões A e C.

Medidas adoptadas em termos de acústica.

· Espaço entre os pavilhões A e C.

ü Este espaço tem material reflector como, por exemplo, as telhas de fibrocimento, deixando passar de uma forma reduzida, o som para as salas de aula do 1º andar.

ü Utilização de paredes duplas na construção do edifício escolar, para um maior controlo de passagem do som, de um ambiente para outro. Mesmo assim, as salas de aula do R/Chão permitem a passagem de maior parte do som para as mesmas, devido ao uso excessivo de janelas.

ü Janelas do R/Chão forradas com papel de parede.

· Auditório

ü Utilização de paredes duplas, reduzindo a propagação do som para o exterior da sala de aula.

ü Utilização de lambris de pedra junto às janelas, reflectindo o som de forma difusa e sem ressonâncias.

ü Sendo uma sala de grandes dimensões, permite um maior isolamento do som dentro da mesma.


Medidas a ser adoptadas para melhorar a acústica.

· Espaço entre os pavilhões A e C.

ü Utilização de cortinas pesadas dentro das salas, para uma maior absorção do som.

ü Utilização de vidro com espessura mínima de 6mm, impedindo a passagem de som para o interior ou exterior da sala.

ü Forros de cortiça.

· Auditório.

ü Utilização de carpetes grossas para maior absorção do som.

ü Utilização de vidro com espessura mínima de 6mm, impedindo a passagem de som para o interior ou exterior da sala.

ü Utilização de materiais porosos como lã.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Qualidade da água

pH:
O pH refere-se a uma medida que indica se uma solução líquida é ácida (pH<7), ph="7),">7). Uma solução neutra só tem o valor de pH=7 a 25ºC, o que implica variações do valor medido conforme a temperatura.
O pH pode ser determinado por adição de um indicador de pH na solução em análise (a cor do indicador varia constante o valor do pH da solução) ou usando um medidor de pH acoplado a um eléctrodo de pH. O medidor de pH é um milivoltimetro com uma escala que converte o valor de tensão do eléctrodo de pH em unidades de pH. Este tipo de eléctrodo é chamado “ião selectivo”.





Condutividade:
A condutividade de uma água é uma medida da sua capacidade para conduzir a corrente eléctrica. Está relacionada com a concentração total de substâncias ionizadas na água, e depende da temperatura a qual a medição é feita.
O método utilizado para determinar a condutividade é o método potenciométrico. A unidade de medida da resistência é o ohm; a unidade da condutância (inverso da resistência) é o mho que é igual ao S(Siemens).
A determinação da condutividade de uma solução deve ser feita a 25ºC. Quando a temperatura (T) é diferente deste valor é necessário efectuar a correcção do valor obtido utilizando a seguinte expressão:
C25ºC=CT x f

Onde:C25ºC= condutividade a 25ºCCT= condutividade à temperatura Tf é um factor de correcção determinado a partir de tabelas existentes para o efeito.







Alcalinidade:
A alcalinidade de uma água é uma medida da sua capacidade para neutralizar ácidos.
Nas águas naturais, a alcalinidade é devida, principalmente, a sais de ácidos fracos, embora bases fortes e fracas também possam contribuir.
A alcalinidade é medida por volumetria de neutralização. O titulante usado é uma solução ácido sulfúrico 0,01M (0,02N) ou uma solução de ácido clorídrico 0,02M (0,02N), e os valores encontrados expressos em termos de equivalentes de CaCO3.





Acidez:
A acidez de uma água corresponde à presença de anidrido carbónico livre, de ácidos minerais e de sais de ácidos fortes e de bases fracas. Considera‑se, no en­tanto, como se a acidez fosse unicamente devida à presença de ácido carbónico. A determinação da acidez faz‑se por volumetria ácido‑base, usando como solução titulante solução de NaOH 0,02 mol /dm3
H2CO3(aq) + 2 NaOH (aq) ‑‑‑> Na2CO3 (aq) + 2 H2O (l)
Entende‑se par acidez livre a acidez devida aos ácidos minerais nela exis­tentes. Na determinação da acidez livre, como indicador, utiliza‑se solução de alaranjado de metilo. A água a analisar não deve ser corada e, se não se apresentar límpida, deve ser filtrada. A determinação da acidez faz-se por volumetria ácido-base usando como solução titulante, solução de NaOH 0,02 mol/dm3.





Cloretos:
Os cloretos ocorrem em todas as águas naturais em concentrações variáveis. As águas de montanha e de terras altas têm normalmente baixo teor, enquanto as águas de rios e subterrâneas podem possuir quantidades apreciáveis. Os mares e oceanos possuem teores em cloretos muito elevados.Os cloretos podem ser rapidamente determinados através de métodos volumétricos com indicadores internos. Os métodos mais utilizados são o método de Mohr e o método do nitrato de mercúrio(II).




Oxidabilidade:
É uma medida de contaminação convencional de uma amostra de água por matérias orgânicas e inorgânicas oxidáveis, ou seja define-se como a concentração mássica de oxigénio. Para esses efeitos podem-se determinar a carência química de oxigénio, a carência bioquímica de oxigénio ou carbono orgânico total.




Sabor e mau cheiro:
São causados por impurezas orgânicas dissolvidas. A água para consumo não deve ter sabor.
Os maus cheiros normalmente associados á decomposição da matéria orgânica devem-se à libertação de gases e causam um mau estar psicológico no homem, determinando, a localização das estações de tratamento de efluentes.




COR:
A cor de uma água é consequência de substâncias dissolvidas. Quando pura, e em grandes volumes, a água é azulada. Quando rica em ferro, é arroxeada. Quando rica em manganês, é negra e, quando rica em ácidos húmicos, é amarelada. A medida da cor de uma água é feita pela comparação com soluções conhecidas de platina-cobalto ou com discos de vidro corados calibrados com a solução de platina-cobalto.




DUREZA:
Dureza da água é a propriedade relacionada com a concentração de iões de determinados minerais dissolvidos nesta substância. A dureza da água é predominantemente causada pela presença de sais de Cálcio e Magnésio. Eventualmente também o Zinco, Estrôncio, Ferro ou Alumínio podem ser levados em conta na verificação da dureza. A dureza da água determina-se através da volumetria.



TURVAÇÃO:
A turvação é a medida por comparação da intensidade da luz que passa através da amostra com a intensidade da luz que passa por uma suspensão de sílica.

Trabalho elaborado por:
- André Vieira
- Andreia Cruz
- Bernardo Gameiro

terça-feira, 28 de abril de 2009

Os 3 estados físicos da água

Sólido – a água existe sobre a forma de gelo, granizo, geada e neve, essencialmente em regiões com temperaturas muito baixas, nos glaciares e calotes polares. A água pura congela à temperatura de 0 ºC e à pressão atmosférica normal, ou seja, a encontrada ao nível do mar.

Líquido – a água existe nos oceanos, mares, rios, lagos, sob a forma de chuva, orvalho e nas águas subterrâneas. É neste estado que a água se encontra em maior quantidade no planeta. A água ocorre no estado líquido entre os 0 ºC(ponto de fusão) e os 100 ºC(ponto de ebulição).

Gasoso – a água está condensada em forma de nuvens ou vapor de água. As moléculas de água encontram-se muito afastadas umas das outras, não têm uma forma definida, podendo ocupar espaços ou volumes muito diferente

Quanto maior a pressão atmosférica, maior será o tempo necessário para as substâncias entrarem em ebulição.

Elaborado por:André Vieira
Andreia Cruz
Bernardo Gameiro

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Alterações Climáticas

As alterações climáticas já estão a afectar profundamente todo o planeta Terra, mas são as populações mais pobres os primeiros alvos a sofrerem consequências preocupantes, pelo facto de terem à partida menor capacidade de enfrentar alterações e estarem mais dependentes e expostos, tanto em termos físicos como em termos de actividades de subsistência, aos fenómenos climatéricos. O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) confirma cientificamente esta afirmação através do seu “III Relatório do IPCC (2001)”, com dados relevantes para a relação entre o aumento das concentrações de GEE na atmosfera e o agravamento dos impactes das alterações climáticas, que se manifestam, entre outros, através de um aumento da pobreza. Este relatório confirma que os povos e países mais pobres são os que têm maiores riscos de desastres naturais e consequentes problemas de saúde. O relatório prevê uma subida das temperaturas globais nestas zonas (nomeadamente no hemisfério Sul) que varia entre +0.5°C e +1.7°C até 2050, com amplitude das consequências diferente de região para região.

No âmbito dos compromissos internacionais, principalmente o Protocolo de Quioto, Portugal assumiu o objectivo de limitar o aumento das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 27% (pelo que se tem visto já ultrapassou essa marca), no período de 2008-2012, relativamente aos valores de 1990. Para cumprir este objectivo, constituem instrumentos fundamentais:
- O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2006, de 23 de Agosto e alterado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2008, de 4 de Janeiro, que define um conjunto de políticas e medidas internas que visam a redução de emissões de GEE por parte dos diversos sectores de actividade;
- O Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), que é aplicável a um conjunto de instalações fortemente emissoras de GEE, e como tal incluídas no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE);
- O Fundo Português de Carbono, criado pelo Decreto-Lei n.º 71/2006, de 24 de Março, que visa o desenvolvimento de actividades para a obtenção de créditos de emissão de GEE, designadamente através do investimento em mecanismos de flexibilidade do Protocolo de Quioto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quercus

A Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), é uma ONGA (Organização não governamental do ambiente) fundada a 31 de Outubro de 1985 em Braga.
A Quercus é uma associação portuguesa sem fins lucrativo. É designada de Quercus por serem os
Carvalhos, as Azinheiras e os Sobreiros as árvores características dos ecossistemas florestais mais evoluídos. Em 1992, a Associação recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Esta associação tem em destaque no seu site problemas como as alterações climáticas e conferências e plataformas que são desenvolvidas ao longo do tempo.

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica constitui uma forma de medir o impacto humano na Terra. Este conceito foi desenvolvido por Mathis Wackernage e William Rees que expressam a área produtiva equivalente de Terra e mar necessária para produzir os recursos utilizados e assimilar os resíduos gerados por uma dada unidade de população.
O assunto que mais problemas causa é o excesso de dióxido de carbono libertado, pois a concentração desse gás poluente não é sustentável e está relacionado com o efeito de estufa e as alterações climáticas.

Como calcular a pegada ecológica

· Estimar o consumo de bens e serviços e a produção de resíduos da unidade da população em estudo;
· Estimar a área necessária à produção de bens e serviços consumidos, dividindo a média anual de consumo, pela média da sua produtividade;
· Equiparar cada uma dessas áreas com a área biologicamente produtiva que lhe corresponde, e a sua soma constitui a Pegada Ecológica.

No início do século XXI:
Ø O país com maior pegada ecológica era Singapura com (17,3).
Ø O país com menor pegada era o Paquistão,
Ø A pegada ecológica de Portugal era de 5,1 ha/cap, com uma biocapacidade de 2,1 ha/cap, apresentando assim um défice ecológico de -3,6 ha/cap.