terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Alterações Climáticas

As alterações climáticas já estão a afectar profundamente todo o planeta Terra, mas são as populações mais pobres os primeiros alvos a sofrerem consequências preocupantes, pelo facto de terem à partida menor capacidade de enfrentar alterações e estarem mais dependentes e expostos, tanto em termos físicos como em termos de actividades de subsistência, aos fenómenos climatéricos. O Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) confirma cientificamente esta afirmação através do seu “III Relatório do IPCC (2001)”, com dados relevantes para a relação entre o aumento das concentrações de GEE na atmosfera e o agravamento dos impactes das alterações climáticas, que se manifestam, entre outros, através de um aumento da pobreza. Este relatório confirma que os povos e países mais pobres são os que têm maiores riscos de desastres naturais e consequentes problemas de saúde. O relatório prevê uma subida das temperaturas globais nestas zonas (nomeadamente no hemisfério Sul) que varia entre +0.5°C e +1.7°C até 2050, com amplitude das consequências diferente de região para região.

No âmbito dos compromissos internacionais, principalmente o Protocolo de Quioto, Portugal assumiu o objectivo de limitar o aumento das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em 27% (pelo que se tem visto já ultrapassou essa marca), no período de 2008-2012, relativamente aos valores de 1990. Para cumprir este objectivo, constituem instrumentos fundamentais:
- O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/2006, de 23 de Agosto e alterado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2008, de 4 de Janeiro, que define um conjunto de políticas e medidas internas que visam a redução de emissões de GEE por parte dos diversos sectores de actividade;
- O Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão (PNALE), que é aplicável a um conjunto de instalações fortemente emissoras de GEE, e como tal incluídas no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE);
- O Fundo Português de Carbono, criado pelo Decreto-Lei n.º 71/2006, de 24 de Março, que visa o desenvolvimento de actividades para a obtenção de créditos de emissão de GEE, designadamente através do investimento em mecanismos de flexibilidade do Protocolo de Quioto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Quercus

A Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), é uma ONGA (Organização não governamental do ambiente) fundada a 31 de Outubro de 1985 em Braga.
A Quercus é uma associação portuguesa sem fins lucrativo. É designada de Quercus por serem os
Carvalhos, as Azinheiras e os Sobreiros as árvores características dos ecossistemas florestais mais evoluídos. Em 1992, a Associação recebeu o Prémio Global 500 das Nações Unidas e o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Senhor Presidente da República, Dr. Mário Soares.
Esta associação tem em destaque no seu site problemas como as alterações climáticas e conferências e plataformas que são desenvolvidas ao longo do tempo.

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica constitui uma forma de medir o impacto humano na Terra. Este conceito foi desenvolvido por Mathis Wackernage e William Rees que expressam a área produtiva equivalente de Terra e mar necessária para produzir os recursos utilizados e assimilar os resíduos gerados por uma dada unidade de população.
O assunto que mais problemas causa é o excesso de dióxido de carbono libertado, pois a concentração desse gás poluente não é sustentável e está relacionado com o efeito de estufa e as alterações climáticas.

Como calcular a pegada ecológica

· Estimar o consumo de bens e serviços e a produção de resíduos da unidade da população em estudo;
· Estimar a área necessária à produção de bens e serviços consumidos, dividindo a média anual de consumo, pela média da sua produtividade;
· Equiparar cada uma dessas áreas com a área biologicamente produtiva que lhe corresponde, e a sua soma constitui a Pegada Ecológica.

No início do século XXI:
Ø O país com maior pegada ecológica era Singapura com (17,3).
Ø O país com menor pegada era o Paquistão,
Ø A pegada ecológica de Portugal era de 5,1 ha/cap, com uma biocapacidade de 2,1 ha/cap, apresentando assim um défice ecológico de -3,6 ha/cap.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dia Mundial da Alimentação

O dia mundial da alimentação comemora-se no dia 16 de Outubro e teve início no ano de 1981. Na actualidade este dia é celebrado por mais de 150 países e é nesta data que se mentaliza a opinião pública sobre a nutrição e a alimentação.
O dia mundial da alimentação proporciona uma oportunidade de destacar a catástrofe que afecta 923 milhões de pessoas subnutridas no mundo. A sua maioria vive em ambientes rurais e a agricultura é a principal fonte de rendimento.
O aquecimento global e o aumento dos biocombustíveis estão agora a ameaçar, até mesmo a aumentar, o número de pessoas famintas nas próximas décadas.